Big Runga (1998, Drive) conduz meus passos e - ainda que não Sansão - há que soltar o cabelo e deixar-me ir. Claramente. 'Sorry'... (Say it now)... Incontornavelmente...
A palavra como agente de cura; o mito como potência, potenciador
O querer que não o medo de ser alor
Menor ou maior
Devir - 'Heal' - existir
Caminhar ...
[Susana],
Chuva ou sol, embaixador de ventos, correntes de ar e existências que pairam sobre tempos.
De que matérias e imatérias podemos o ser-anthropos dizer?
A busca é o Norte e o Sul que nasce e se põe, que passa e que fica.
Escala em Aspera ('Say Say Good Bye Bye') para dizer adeus e partir no último comboio para Lasa sobre e sob o Banco de Gaia.
... Caminhar
Uma convenção que era uma incómoda roupa não jaz a meu lado se me digo pragmático, jaz em mim
Que parei e disse adeus, partindo
E desfazendo a suposição alegórica; nomeando a alteridade E
Legando o que a todos é legado
Cumpre-se e cumprir-se-á
O novo e o velho ditado:
A palavra como agente de cura; o mito como potência, potenciador
O querer que não o medo de ser alor.
Feliz amanhecer!
31.12.03
26.12.03
26/12/03
2:15 [Meia hora, uma fresta entreaberta, um bocadinho de luz (amanhã poderei rimar e relembrar Jesus) como ser avatar;
respeito o sagrado, o profanado, o idoso curvado por um tempo bem fadado, o respeito pelo respeito pelo pecado, o devir continuado, o proferir sincero acabado porque sempre animado: Meia hora, animação - deambulação - alucinação - comunicação ]
1:45
É assim que mantenho a sanidade mental, sabes?
Parar - sozinho sentado na sala, fumando o último cigarro do dia (amsterdamer enrolado em smoking deluxe tamanho pequeno com pequeno filtro rizla +), o esporádico movimento na rua (um carro acabou de passar), os dois relógios debatendo o tempo, o ruído do candeeiro, peculiar dispositivo produzido em série (muito provavelmente a oriente, implicado na marcha social que estabelece distâncias mil entre o agente criador e o beneficiário da criação enquanto co-condição/ potenciador de ulteriores criações)...
...[e] o simples facto de nesta folha estas palavras tomarem forma diz-me imenso de tanta coisa...
folha, proveniência - marca, empresa, celulose, árvores, abate, transporte, plantação, manutenção...
...uma primeira impressão intuitivamente ditada a partir de uma heterodoxa pesquisa no google on 'smoking grass releasing mind', rascunho, falhada tentativa de materializar um instante de um blog - imprimindo-o para posterior leitura - The Snakepit of Bweezy's Mind a 1 de Junho de 2003 que consta ser o diário de um 'madman' (o pouco que vi referia-se a uma ida ao cinema...algo também sobre ter ido jantar com os pais e ter oferecido ao velho uma garrafa de vinho, isto em tempos completamente distintos)...
...Reacendo o cigarro, encolho os ombros perante meu próprio expressar assim patente - reaceso o cigarro que não relida a presente emanação...
Em que medida será esta a linha...
Tempo novamente de reacender o cigarro, tempo precioso - como um segundo altera e sempre pode alterar todo um rumo, a tal linha, enfim...
Derramo-me. É exactamente isto que idealizei imprecisamente em tantas já distantes projecções, porque decididamente nomeadas - a formulação - não é coisa nova - torna o que quer que seja existente para a comunicação cristalizada - escrita.
É tempo, tempo, tempo de gritar bem alto que um cristal é vida, que o movimento reina em toda a parte,
rígidos os modelos
os dogmas
as leis
Não a vida
Difícil, claro, conceber continuamente ou torná-la omnipresente, isto é, aprender com modelos, dogmas e leis, usá-los sem que a própria vida seja negada...
Até que ponto, então, a questão da ordem pode ser considerada?
Talvez, precisamente, ao ponto em que colida com a matriz essencial-movimento que é a vida...
Claro, ao fim e ao cabo existo em x, y, z 'estruturas', partilho e sou parte de dogmas mil, generalizo, 'took it for granted' diversas vezes MAS introduzo MAS e MAS e MAS
Virar a folha e reafirmar, agora que o cigarro jaz e não mais por mim será tocado como cigarro (e daí, não quero flashar com a rota da matéria que se lhe vai seguir)
Virar, dizia.
Mudar, acontece.
Parar, a palavra em causa que cruza-une elos próximos no acto, na forma, distantes na medida da velocidade do pensamento, reflexão, alucinação escrita.
Alguém falou em luz?
Seguimos entretidos com os absolutos que - oh semi-deuses - traçamos...
Are you fucking out of your mind?
Sim, com certeza, nela, fora dela e em tantas por nomear partes, tudo aqui confluente...
Demasiado - o apelo da conclusão no retomar de um 'discurso'.....Parar, parar...
5 segundos de poesia, se quiseres podes chamar-lhe terapia
Conquanto que ao ouvi-lo não se me quebre a tensão
E a lividez irrompa qual pranto incontrolável
Ou ainda
Detestável pode ser a simples nomeação
Correspondente, equivalência, limitada expressão
Matéria------------------Vazio----------------Anti-Matéria
Condestável invocado
Desejo disparatado
A não ser que no azeite teu ser cresça inflamado
Sentindo a amplitude que reside no passado
Que transcende e que conta enquanto canta o fado
17h30 - 18h30, quase 3/4 de dia depois, eis que ocorre a transcrição da febril ocorrência escrita, epílogo de um dia, amanhecer de outro; o desfasamento neste processo provocado é relativamente diminuto, mas das coerências e incoerências a lápis matizadas até à cadência do teclado, impõe-se a reflexão sobre as relatividades que aliviam indevidamente a 'so-called' missão que, entre muitas partidas e chegadas, pretende estar a norte, sul, este e oeste deste glob********
2:15 [Meia hora, uma fresta entreaberta, um bocadinho de luz (amanhã poderei rimar e relembrar Jesus) como ser avatar;
respeito o sagrado, o profanado, o idoso curvado por um tempo bem fadado, o respeito pelo respeito pelo pecado, o devir continuado, o proferir sincero acabado porque sempre animado: Meia hora, animação - deambulação - alucinação - comunicação ]
1:45
É assim que mantenho a sanidade mental, sabes?
Parar - sozinho sentado na sala, fumando o último cigarro do dia (amsterdamer enrolado em smoking deluxe tamanho pequeno com pequeno filtro rizla +), o esporádico movimento na rua (um carro acabou de passar), os dois relógios debatendo o tempo, o ruído do candeeiro, peculiar dispositivo produzido em série (muito provavelmente a oriente, implicado na marcha social que estabelece distâncias mil entre o agente criador e o beneficiário da criação enquanto co-condição/ potenciador de ulteriores criações)...
...[e] o simples facto de nesta folha estas palavras tomarem forma diz-me imenso de tanta coisa...
folha, proveniência - marca, empresa, celulose, árvores, abate, transporte, plantação, manutenção...
...uma primeira impressão intuitivamente ditada a partir de uma heterodoxa pesquisa no google on 'smoking grass releasing mind', rascunho, falhada tentativa de materializar um instante de um blog - imprimindo-o para posterior leitura - The Snakepit of Bweezy's Mind a 1 de Junho de 2003 que consta ser o diário de um 'madman' (o pouco que vi referia-se a uma ida ao cinema...algo também sobre ter ido jantar com os pais e ter oferecido ao velho uma garrafa de vinho, isto em tempos completamente distintos)...
...Reacendo o cigarro, encolho os ombros perante meu próprio expressar assim patente - reaceso o cigarro que não relida a presente emanação...
Em que medida será esta a linha...
Tempo novamente de reacender o cigarro, tempo precioso - como um segundo altera e sempre pode alterar todo um rumo, a tal linha, enfim...
Derramo-me. É exactamente isto que idealizei imprecisamente em tantas já distantes projecções, porque decididamente nomeadas - a formulação - não é coisa nova - torna o que quer que seja existente para a comunicação cristalizada - escrita.
É tempo, tempo, tempo de gritar bem alto que um cristal é vida, que o movimento reina em toda a parte,
rígidos os modelos
os dogmas
as leis
Não a vida
Difícil, claro, conceber continuamente ou torná-la omnipresente, isto é, aprender com modelos, dogmas e leis, usá-los sem que a própria vida seja negada...
Até que ponto, então, a questão da ordem pode ser considerada?
Talvez, precisamente, ao ponto em que colida com a matriz essencial-movimento que é a vida...
Claro, ao fim e ao cabo existo em x, y, z 'estruturas', partilho e sou parte de dogmas mil, generalizo, 'took it for granted' diversas vezes MAS introduzo MAS e MAS e MAS
Virar a folha e reafirmar, agora que o cigarro jaz e não mais por mim será tocado como cigarro (e daí, não quero flashar com a rota da matéria que se lhe vai seguir)
Virar, dizia.
Mudar, acontece.
Parar, a palavra em causa que cruza-une elos próximos no acto, na forma, distantes na medida da velocidade do pensamento, reflexão, alucinação escrita.
Alguém falou em luz?
Seguimos entretidos com os absolutos que - oh semi-deuses - traçamos...
Are you fucking out of your mind?
Sim, com certeza, nela, fora dela e em tantas por nomear partes, tudo aqui confluente...
Demasiado - o apelo da conclusão no retomar de um 'discurso'.....Parar, parar...
5 segundos de poesia, se quiseres podes chamar-lhe terapia
Conquanto que ao ouvi-lo não se me quebre a tensão
E a lividez irrompa qual pranto incontrolável
Ou ainda
Detestável pode ser a simples nomeação
Correspondente, equivalência, limitada expressão
Matéria------------------Vazio----------------Anti-Matéria
Condestável invocado
Desejo disparatado
A não ser que no azeite teu ser cresça inflamado
Sentindo a amplitude que reside no passado
Que transcende e que conta enquanto canta o fado
17h30 - 18h30, quase 3/4 de dia depois, eis que ocorre a transcrição da febril ocorrência escrita, epílogo de um dia, amanhecer de outro; o desfasamento neste processo provocado é relativamente diminuto, mas das coerências e incoerências a lápis matizadas até à cadência do teclado, impõe-se a reflexão sobre as relatividades que aliviam indevidamente a 'so-called' missão que, entre muitas partidas e chegadas, pretende estar a norte, sul, este e oeste deste glob********
14.12.03
Para já, apenas uma das muitas e flutuantes vírgulas que, acompanhadas de incontornáveis palavras, actos e omissões, desfilam em mim a todo o momento, avessas a modas, médias e medianas (ou mesmo desvios-padrões e variâncias)...
Esta tomou o nome de manifesto,
Transcende a vacuidade que proferes:
Primo – O silêncio precede a palavra enquanto potenciador da reflexão
Secundo – Não há organização inflexível nem caos enquanto guia de aprendizagem
Tertio – Afasta a racionalização das pulsões criativas, mas procura que estas brotem realmente de ti
4 – Há um calendário como convenção que só será nefasto se for para ti sinónimo de prisão
"Do rio que tudo arrasta se diz que é violento, mas ninguém se lembra das margens que o comprimem" ('Da Violência', Bertold Brecht)
5 – Dedica-te, entrega-te e consagra-te no que fazes: então, Serás.
13/3/02
Esta tomou o nome de manifesto,
Transcende a vacuidade que proferes:
Primo – O silêncio precede a palavra enquanto potenciador da reflexão
Secundo – Não há organização inflexível nem caos enquanto guia de aprendizagem
Tertio – Afasta a racionalização das pulsões criativas, mas procura que estas brotem realmente de ti
4 – Há um calendário como convenção que só será nefasto se for para ti sinónimo de prisão
"Do rio que tudo arrasta se diz que é violento, mas ninguém se lembra das margens que o comprimem" ('Da Violência', Bertold Brecht)
5 – Dedica-te, entrega-te e consagra-te no que fazes: então, Serás.
13/3/02
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