Do meio do meu tiro o teu nome e fica tudo não na mesma mas inteiro
A um cigarro de distância está o nosso paradeiro
Que é sempre um próximo passo
E havendo uva sempre haverá engaço
Turva está a força do teu braço e a destreza do teu nasso
Na mesa nada pões de teu só embaraço plástico e em que espaço
Comes o pão que amasso – com que dentes, pergunto, ó meu
Com os que com que te entreténs sorrindo desagravos
Como que emitindo recados de diferentes significados
Todos os que o outro – quem? - escolha dando logo por errados
Tudo isto presumindo que há lugares sentados
Enganaste-te na sala, faz a mala tu e os teus apaniguados
Que não há estados, emirados, reinados, democratizados, condados, principados, republicanos proclamados que te valham, só te malham
Estás admirado?
Se sobrevivo, dize, não é senão pelo que reconheço sempre que os ruídos são silenciados
Pelo que reconheço, dize, quando os juízos não são considerados
À margem dos preceitos realmente revelados
E os mestres ao alto de cada não precisem de certificados
Corações que sabem para onde as orações passos e acções são direccionados
E não esperam fins de mundo fabricados
Mas um mundo em que os tiranos foram derrubados
E sem idolatrados
Finalmente libertados
Cordeiro e lobo aninhados lado a lado
Não sem antes, agora, a faena ter como toureiro o touro e o humano no centro da arena
Embora
Cada qual experimentando sua cena
A título conjunto, a maior parte, destarte
Dentro de um círculo Descartes em tributo a Marte
Com tal arte que já trocas o que não quebra pelo que parte
Até que acordes e pressiones start
Não te impressiones se decidir levar-te
Pára então um pouco e deixa-me apanhar-te
O encontro está marcado em todo o relógio parado
Duas vezes certo ao dia é um começo, Gustavo
Se dermos corda ao chinelo, o que há a pôr no prelo
Já está escrito – estás preparado?
Em suma vais daqui além, teu ponto de mudado
Assembleia ao intentado
Solicitado pé-de-meia estilizado ó Dulcineia
Acaso estás de barriga cheia
Alguma vez houve jejum vocemesseia ~?
Ou meramenteo tomaste por ideia
Para ti e para quem tudo são conceitos
A proliferação destes versos de fura peitos
Que seja como musgo em certos parapeitos
Regressa ao teu umbigo se segues querendo dois objectos e sujeitos
Que aqui unificámos a mensagem, compactada sim, mas sem rarefeitos ares
Se o beat se repete e já aborrece assim são os mares
Quando em perigo o que darás para lembrares ~?
Diz tudo mais lentamente como prece
E vais ver que é muito mais que o que parece
- Que é o que aparece? -
Traz a tua aparição no bolso, não te faças mouco
Insosso
Moço
Ajuda antes aqui a remontar o poço adobeiro
O nosso capital é de quem quer, mas estrangeiro
Na própria terra
Convidados a emigrar onde quer que seja a guerra
Nesta era terminal
Contra a marca bestial
Pelejar
É enquanto estás trocar de tintas
Religando uvas
O pintar pelo caiar rectas por curvas
Da direita para a esquerda
E por aí fora
Quando voltar já
sabes que fui embora