19.2.09



Enredando enleios
Alhei@s torrentes sempre
Trazem o que translado ao-final:

Porque e para a precisão, apressa
a presa possível pondo
os pontos na prosa em
permanente presente -
e parte pleno, se partires, preto,
que o panteão pertence-te

Antes de te arrepiares
Não penses tãmpouco ou
Se estás brincando cómigo
Paga a hipoteca dos teus olhos

Quando os pólos se acharem d'outro jeito
D'outras gestas divertidas
Festas outras sararão todas as
Feridas próprias - para já + reapropriar


[CAMirtuli, 20-12-08]

7.2.09

Ex-clamantes de todo o mundo, envidem-se!

Além greve
Aquém zelo
Quem escreve
Ninguém pelo
Qual partido
Jaz agora
Sem sentido*
Estando fora
Na passada
Ar-riscada
Guita
Enforcada
Fita.



*

Serve-nos sem sentido

Se sentido não achas (perdes-te, perdeste) ao serviço entrando, talvez espaço haja ainda para lugares serem ao-final;



6.2.09



Como gado cativo em teu redil
Caído (h)ajo em teu ardil, hoje
Como que (te) trago sedes mil
Comigo, quem foge é todo um percentil

Zero menos um hasta el Kelvin standard - Pum!,
Then o quê Ya dupl'hélices de sentido, em
Vinhateiras veredas joeirantes medas
Às reças que meças ou peças por
Acaso, achas?

Toma a grafia daquela estela
- Ai que arrojadas permutas com estratos
Tais contactos portantes sendo
Orientadas monções de poeiras líricas.