desde o concerto e do sms enviado que não mais a vi..até ontem, creio, embora seja um credo bastante especulativo: estando eu à janela, algures antes da uma hora da noite de imensa lua cheia (viste?), ouço alguém a passar na rua, voz de moça, falando para não sei quem. Vejo-a seguir rapidamente sem me poder deter na observação. Pensei ser ela. Não pensei - senti. De um impulso vim até à sala para poder ver se seguia em frente e vejo-a à entrada da vila fonte a falar ao tlm. Volto ao quarto e tripo com ir para o terraço para vê-la mais de perto e confirmar a impressão de ser ela. Mas ver e ser visto poderia ser um fatal embaraço e todo o frenesim da produção e representação do evento insustentável. Se eu já estivesse no terraço aquando de sua passagem, muy bien, mas passar para a 'área visível' e colocar-me num possível frente-a-frente, qual 'aparição' nem que por um frame...(embora em retrospectiva me pareça ridículo não o ter feito...afinal, era Sexta-Feira de Lua Cheia)...
1 comentario:
'De olho em' é por demais traiçoeiro, ou parece, remetendo [-o] a esse sobre-real sentido da visão. Ou, melhor, confrontando-se 'olhar' e 'ver' ver-se-á uma distinção de grau. Então, não. Porque os olhares ficam onde passaram e as visões passam onde têm ser. O próprio frame da nota de campo-post é de ver, sim, mas de não-ver, também. É menos uma questão de contexto do que uma de ligações, heterogéneas, plurais, humanas e não-humanas.
---Complicado Um vs Complexo Zero---
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