Estamos tristes porque a fruta desta altura apodrece nas
árvores e as cliques de elite dão-nos ditaduras práticas e o que aparece nos
mármores de acesso à casa do povo é já sangue, logo
Duas de letra para memória futura e estamos exangues
Num desemprego persistente mas felizmente não passamos
fome, ó filho do homem
Que ideia, quem disse que o alimento é só matéria Mentiu
com quantos dentes tem na boca, puta que pariu Quem define por defeito p’la
bitola dos seus olhos e do seu conceito
De aguentar - ai aguenta aguenta –
Pudera, Ülrich, Belmiro e os capatazes do governo
Corridos a tiro todos seria o menos
Já tenho dito e mantenho, Melhor que a forca é a força do
trabalho para tais sujeitos, À moda de antanho abrindo valados a eito, Por tuta
e meia, claro, um naco de pão e um pouco de água, Aí uns 300 paus de guita já
chegava, não?
Abatendo os reformados e conduzindo os diplomados para as
sedes do protectorado
Eis a constituição
Estão lembrados do Durão
Esse cherne da tanga
Queria era o que tem, um lugar na comissão na manga do
euro-directório
Para tal a única condição foi mesmo deixar os seus
supostos anteriores constituintes no purgatório
Longe vão os tempos em que puto acenava com maoísta
reportório!
Já o outro, antes, era o pântano, era
E agora, que é feito dessa megera?
Comissário, também e dos altos, muda só a sigla
Refugiados, ãh? Volta e meia diz coitadinhos e siga;
Ou vejamos, que sabemos por ele, por exemplo, da Síria ao
presente
Que tal se está na pele de um egípcio no Egipto
actualmente
E na Tunísia em que supostamente tudo começou
Diz
antes Bahrain
[go go go]
Qual quê, estamos tramados porque agarrados ao fluxo da
nova ordem
Desse repuxo tudo vem cadenciado e é lógico, se buscas de
outro modo vês que é decretado, automático, ‘tás errado
Onde é que está a Palestina feita estado viabilizado
Consegues vê-la nos escombros do apartheid sionista
sancionado? e passado em revista pelo comandante-em-chefe de tempos a tempos -
In God We Trust afirmam eles mas luciferiano é o que
sentem estas chefias -;
Tão poucos, abre a pestana, são os que as desafiam
Começa por enumerar os que ao sistema bancário
internacional Não cederam a soberania monetária do seu quintal E não confundem
minguante com crescente
Não é só um problema de lentes, mas decerto precisamos de
docentes diferentes e de ser consequentes: Desta feita deixa os cravos no
jardim e rasga o pano com os dentes!
O Chipre é o cipreste que assinala o fim
Quando chegar a Tiro deixarei toda a Europa de mim
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