12.12.04

Hip-Hop escrito para ser dito (Continuação do sumário anterior: a letra como trave-mestra de cerimónias)

Continua por fazer o requerimento e de pé vai escrevendo não importa o quê
Continua adiando o momento e tratando-me por tu enquanto pensa nos termos de você
Continua repetindo velhos truques e esticando peles velhas peles podres de batuques desgarrados
Continua o argumento e o real que é percebido num gesto a ser temido pelas cenas dos telhados
Continua que a estrofe que se segue nunca cegará, pela diligência entreposta ultrapassada a latência dos sentidos
Descolados os umbigos
Manifestos os amigos
Corajosos destemidos

Aquele abraço pois para todos vós
Que destrinçam o que interessa no meio de pós
Seculares, secas monumentais

O que se disse de continuar era o primeiro milho p'lo que prós pardais.



(Tum tupac tupac tupac Tumtumtumtum tupac tupac tupac
Alor
Tum tupac tupac tupac Tumtumtumtum tupac tupac tupac)







1 comentario:

Che Nascimientti dijo...

Ta tudo, alor?

É para te dizer que podes visitar o movimentafins.blogspot.com.
Está em construção e como tal precisa de pedra dura para cimentar os alicerces. Entendes?
Hip-hop e aquilo que se bomba.

Falou dòs e mc_brunao.