11.9.04

Tautologia de bola

Noticia o Diário Digital:

José Couceiro e o jogo com o Sporting: «Vai ter golos»

Isto porque, depreende-se, jogar para zeros-zeros frente às equipas aglutinadoras de massas e ma$$a$ é coisa do passado,

«a fase das equipas pequenas que jogam fechadas frente aos grandes já passou».

Em suma, prossegue esta curiosa personagem da bola-no-pé nativa cujos créditos enquanto novo treinador (na senda do que a afirmação-bula de Jê Mourinho-em-si-próprio é feita ditar acerca das possibilidades de regeneração da modalidade tendo por base treinadores com menos de 40 anos apostados em surpreender vencendo e imperializando suas personas) se matizarão firmados ou se defraudarão, humilhados, posta esta época ao comando do Vitória de Setúbal (o benefício da dúvida, pois, que se segue ao Alverca):


«Em qualquer jogo um bom resultado é ganhar e portanto o Vitória quer ganhar. Mas, antes do jogo, posso dizer que um bom resultado é ganhar. Todavia, depois, posso achar que o empate foi um bom resultado. Tudo depende do jogo!»


À inconsequência da maior parte dos discursos das figuras que protagonizam a "Superliga Galp Energia" (ainda não consegui deixar de rir a pronunciar esta peculiar e pimba engenharia nominal tomada como designação do principal campeonato - se ao menos fosse a "Superliga Raivas Carlitos"...), acrescenta Couceiro mais uma achega verborróide...

Se no capítulo formal da perspectiva transpirada para imprensas e adeptos o riso continua a ser o melhor remédio, a ver vamos em campo. A seguir, portanto, atentamente, Domingo, Vitória de Setúbal - Sporting, mais a mais porque no banco leonino se senta esse outro sub-50 vindo das galáxias de Madrid para cultivar o espectáculo verde-e-branco horizontalmente listado, Jê Peseiro.

À tautologia da bola retornarei então, quem sabe que ilações caberão na 'relvadinha' que o Bonfim irá receber? Há uns anos, quando não havia galácticos mas havia os deliciosos galaks e começava a temporada e o meu preferido Krassimir Balakov resolvia uma interessante partida em Setúbal, o presidente do clube local, falando para Sousa Cintra, testa-de-ferro de então em Alvalade, disse algo como "Dê-nos o Balakov e o Setúbal será campeão"...Pérolas senhor, efectivas pérolas! Não é disto que o nosso povo gosta, camarada Perestrelo?!






1 comentario:

Anónimo dijo...

Boas, é a minha saudação ao luso-libanês Odinbah! Saúdam-se treinadores como ele; ambiciosos e com uma mentalidade atacante. Os últimos desairos sportinguistas muito entristeceram o futebol português, e certamente que a ele, o deixaram apreensivo. A próxima época está aí a chegar e ele já pensa em equilibrar o seu plantel, pelo menos era o que eu fazia. Um mc de raiz e um guarda-redes experiente que proteja a inexperiência de Cristopher, são essenciais. Um lateral direito que o seja de facto, de raiz, também é bem vindo. De resto penso que tudo vai bem no reino do leão. Parabéns pelo (bi)campeonato e a taça este ano é vermelha (bem a merecemos!).
É a opinião de um adepto do futebol com tendências lampionas.
Ah! Já agora o peseiro merece e deve estar na rua. Talvez arranje um trabalho a distribuir contra-informação! Quem sabe?

nascimento, b.