4.10.04

Assim fotografar: desencarnação primeiro, primeira intenção depois

No telhado, a poente, a desencarnação interrompe a urgente fotografia do nunca por demais apreendido Pôr-do-Sol; interposta, desviante, a desencarnação é a vida flagrante, a que sempre se mostra fracturante. Exotelus, perante a imagem estrutural assim nomeio o falecido ente.

Assim, o motor da execução fotográfica, a primeira intenção, veio depois. Depois.

O fio no Horizonte, "o clássico olhar para o sempre novo por definição" seguiu o pulsar desencarnado, assim desordenado foram realmente outros os sentidos de unicidade intuídos.

Sem pruridos oratórios, que vedes neste par de reflexividades elementares?

Fotografar: desencarnação primeiro, primeira intenção depois

Tão telúrica como exógena, à desencarnação no telhado, a poente, naturalmente chamo Exotelus.

Antes das nuvens flamejantes de um Sol dizendo até já, Nele tomei do tempo de interiorizar reflectindo, a importância de contra-correr ensinada pelo devir-ele-próprio.

Enfim, a intenção primeira visava o fio no Horizonte. Irupção exotélica processada, tudo acaba por fluir concorrentemente, claro, claro. A relevância de fotografar ensinada pelo devir-ele-próprio; se quiseres, as texturas imagéticas falam por si e eu adorno-as simplesmente com vidrinhos nova-idade :-)

3.10.04

Afirmação e um par de conselhos para a constatação de uns quantos velhos (Alor cumprimenta Pedro Absinto e Miguel Deutero)



Ruptura, assim como esta palavra feia, dura
Alguns tomam a vida, escura.

O fino e o fraco de forma, recorda, pode ser o forte e resplandecente de substância;
Acorda! Verifica a impedância em ti, se a corrente é morna não adormeças a distância..

Sem delongas produz-se o manifesto, sinónimo lesto de oferenda
Nos trajes e vestes as penas e lendas são lidas, nunca te arrependas, não leias sofridas.

A leis, regras, normas e protocolos
A reis, segas, formas e arraiolos:
Haveis, megas, or as and tijolos
Feito da minha casa um ninho de tolos.