No telhado, a poente, a desencarnação interrompe a urgente fotografia do nunca por demais apreendido Pôr-do-Sol; interposta, desviante, a desencarnação é a vida flagrante, a que sempre se mostra fracturante. Exotelus, perante a imagem estrutural assim nomeio o falecido ente.
Assim, o motor da execução fotográfica, a primeira intenção, veio depois. Depois.
O fio no Horizonte, "o clássico olhar para o sempre novo por definição" seguiu o pulsar desencarnado, assim desordenado foram realmente outros os sentidos de unicidade intuídos.
Sem pruridos oratórios, que vedes neste par de reflexividades elementares?
1 comentario:
Saudações, amigo de outras eras e de outras batalhas. É com grande satisfação que chego finalmente a território amigo e tenho a dizer que esse animal arrepiante que tu sabiamente retrataste, Exotelus, terá sido enviado, quiçá por outros feiticeiros do Tempo Antigo. Despeço-me apressadamente e vou para outras paragens, prometendo voltar um dia com o nome dos tempos idos, que tu tens na memória.
P.S. Esse pôr-do-sol ensanguentado não me permite vislumbrar um amanhã menos negro e traiçoeiro...
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