Roídas pelo tempo que por todo o lugar é
Escritas e inscritas numa profissão, a fé
Num banco de iniquidade a lei sentada como ré.
Para quem tudo - o mais e o menos - se dispõe
Ou se resolve ou se esquece ou se compõe
A prisão que é a forma crua nua ou vestida frita
De um fiapo desvelado, calcado por pés escondidos em sapatos bonitos ou remendados e aflitos
(Quando um mero calcante nos prova a distância da proximidade
A garantia de qualidade e única verdade para consumo próprio
Tem a validade de em si a saudade do fumante de ópio
Se haver escrita e inscrita num coração impuro
Numa recordação de rasgar as calças a saltar um muro)
Fica-se por aqui, aos gritos
Passado ou não, mimético alçapão
Do autor a pena e a mão.
No hay comentarios.:
Publicar un comentario